Que idéia esquisita!
— Bem, veja só isso. — Pegou um pequeno pires com leite que estava em cima do cofre.
— Não, não temos nenhum gato. Mas há um leopardo e um mandril.
— Ali, sim, é claro! Bem, um leopardo é apenas um gato grande, mas um pequeno pires não parece suficiente para satisfazer sua sede. Há uma coisa que gostaria de estabelecer.
— Agachou-se em frente da cadeira de madeira e examinou o assento com a maior atenção.
— Obrigado. Isso está resolvido — disse, erguendo-se e guardando a lente no bolso. — Ora! Aqui está urna coisa interessante.
O objeto que atraíra sua atenção era uma pequena correia de cachorro pendurada em um canto da cama. Havia sido amarrada, formando uma laçada.
O que acha disso, Watson?
É uma correia comum. Mas não sei por que deram uma laçada. — Isso não é comum, pois não? Ali, meu Deus, é um mundo malvado e quando um homem inteligente se vira para o crime, isso é o pior de tudo. Acho que já vi o suficiente, Srta. Stoner e, com sua permissão, vamos lá para fora, no gramado.
Nunca havia visto o rosto de meu amigo tão sombrio e sua testa tão franzida quanto nesse momento. Passeamos para cá
e para lá várias vezes e nem a Srta. Stoner nem eu ousamos interromper seus pensamentos, até que ele despertou.
— É essencial, Srta. Stoner, — disse finalmente — que faça exatamente o que vou lhe dizer.
Certamente que farei tudo que disser.
O assunto é grave demais para qualquer hesitação. Sua vida pode depender disso.
— Asseguro-lhe que estou totalmente em suas mãos. —
Em primeiro lugar, meu amigo e eu vamos passar a noite em seu quarto.
A Srta. Stoner e eu o olhamos com espanto.
— Sim, tem de ser assim.
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