Nunca tivemos um dia de primavera tão doce, que nos chegasse para mostrar a proximidade do luxo do verão como nos chega esse arauto de seu senhor.
Pórcia – Por favor, chega! Receio que daqui a pouco tu vás me dizer que ele é um parente teu, já que gastaste um palavrório assim ornamentado para elogiá-lo. Vamos, vamos, Nerissa; quero ver esse mensageiro de Cupido apressado, esse que chega com tanta elegância.
Nerissa – Deus do Amor, se vos agrada a ideia, fazei com que seja Bassânio.
Saem.
[24]. Pele escura. (N.T.)
[25]. O Sol. (N.T.)
[26]. Àquela época, juramentos eram feitos diante de um altar. (N.T.)
[27]. O velho Gobbo está sentindo o cabelo na nuca de Lancelote. (N.T.)
[28]. Lancelote coloca a mão em cima das costelas e, com a outra mão, leva os dedos do velho Gobbo a sentir os dedos de sua própria mão no lugar das costelas. (N.T.)
[29]. “Correr risco… na beirada de uma cama…” – Lancelote refere-se ao risco de um homem casado ser traído pela mulher, por melhor que seja o casamento. (N.T.)
[30]. Inibem. (N.T.)
[31]. Uma gratificação em dinheiro. (N.T.)
[32]. Comparecimento. (N.T.)
[33]. Em alusão aos relatos bíblicos: Ismael, um grande debochado, era filho da escrava egípcia Agar com o patriarca Abraão. Mãe e filho, descontentes com suas circunstâncias, ao deixarem a casa de Abraão, foram socialmente marginalizados. Shylock considera o gentio um ser marginalizado. (N.T.)
[34]. Jéssica. (N.T.)
[35]. A primeira premissa de Aragão é verdadeira: Quem merece merece a honra. (Quem merece merece Pórcia.) Contudo, sua segunda premissa não é válida: Eu mereço (Se alguém merece, eu sou [esse] alguém e eu mereço). Daí que a conclusão (Eu mereço Pórcia) não se segue. O raciocínio dedutivo é falho.
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