Os miseráveis

OS MISERÁVEIS

VICTOR HUGO nasceu em Besançon, na França, em 1802, e passou a infância em Paris. Em 1819, fundou com os seus irmãos a revista Conservateur Littéraire e ganhou, no mesmo ano, o concurso da Académie des Jeux Floraux. Aos vinte anos, publicou a reunião de poemas Odes e poesias diversas, mas foi o prefácio da peça Cromwell que o projetou como o principal nome do romantismo na França. O romance histórico Notre Dame de Paris (1831) o levou a ser nomeado membro da Academia Francesa, em 1841. Eleito deputado da Segunda República em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, porém se exilou após este chegar ao poder três anos mais tarde, através de um golpe de Estado. Durante o Segundo Império, em oposição a Napoleão 3o, morou em Jersey, em Guernsey e em Bruxelas. A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua obra a política, religião e filosofia. Após anos no exílio e de volta à França, foi eleito primeiro para a Assembleia Nacional e, mais tarde, para o Senado. Foi enterrado em um caixão humilde no Panthéon, depois de ficar vários dias exposto sob o Arco do Triunfo.

FREDERICO OZANAM PESSOA DE BARROS é padre e tradutor, além de biógrafo do poeta Guilherme de Almeida. É tradutor de Victor Hugo, Fustel de Coulanges, entre outros.

RENATO JANINE RIBEIRO nasceu em Araçatuba (São Paulo), em 1949. Concluiu o mestrado em filosofia pela Sorbonne em 1973 e doutorou-se na mesma área pela Universidade de São Paulo, em 1984, onde realizou sua pesquisa de livre-docência, em 1991. Desenvolveu projeto de pós-doutorado na British Library e é autor, entre outros, de A marca do Leviatã (Ática, 1978), A sociedade contra o social: O alto custo da vida pública no Brasil (Companhia das Letras, 2000; prêmio Jabuti de 2001), A universidade e a vida atual: Fellini não via filmes (Campus, 2003) e A ética na política (Ibep, 2007). Traduziu obras como O mundo de ponta-cabeça: Ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640, de Christopher Hill (Companhia das Letras, 1987), e O avesso da dialética: Hegel à luz de Nietzsche, de Gérard Lebrun (Companhia das Letras, 1988). Atualmente é professor de ética e filosofia política na Universidade de São Paulo.

Sumário

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TOMO I

Um novo olhar — Renato Janine Ribeiro

Nota dos editores

OS MISERÁVEIS

Prefácio

1. FANTINE

Livro primeiro

UM JUSTO

I. Charles Myriel

II. O sr. Myriel torna-se Dom Bienvenu

III. A bom Bispo mau Bispado

IV. As palavras em harmonia com as ações

V. De como Dom Bienvenu fazia para poupar suas batinas

VI. Por quem era guardada a sua casa

VII. Cravatte

VIII. Filosofia de sobremesa

IX. Como era visto pela irmã

X. O Bispo na presença de uma luz estranha

XI. Uma restrição

XII. A solidão de Dom Bienvenu

XIII. A fé de Dom Bienvenu

XIV. Como pensava Dom Bienvenu

Livro segundo

A QUEDA

I.