Romeu e Julieta - Col. Saraiva de Bolso

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Coordenação: Daniel Louzada

Conselho editorial: Daniel Louzada, Frederico Indiani, Leila Name, Maria Cristina Antonio Jeronimo

Projeto gráfico de capa e miolo: Leandro B. Liporage
Ilustração de capa: Cássio Loredano
Diagramação: Filigrana
Conversão pra E-book: Celina Faria e Leandro B. Liporage

Equipe editorial Nova Fronteira: Shahira Mahmud, Adriana Torres, Claudia Ajuz, Gisele Garcia

Preparação de originais: Gustavo Penha, José Grillo,
Fatima Fadel

CIP-Brasil. Catalogação na fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

S539r

Shakespeare, William, 1564-1616
Romeu e Julieta / William Shakespeare ; tradução e introdução Barbara Heliodora. - [Ed. especial]. - Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2011.
(Saraiva de bolso)

Tradução de: Romeo and Juliet
ISBN 9788520928257

1. Teatro inglês (Literatura). I. Heliodora, Barbara. II. Título. III. Série.

CDD: 822
CDU: 821.111-2

Livros para todos

Esta coleção é uma iniciativa da Livraria Saraiva que traz para o leitor brasileiro uma nova opção em livros de bolso. Com apuro editorial e gráfico, textos integrais, qualidade nas traduções e uma seleção ampla de títulos, a coleção Saraiva de Bolso reúne o melhor da literatura clássica e moderna ao publicar as obras dos principais artistas brasileiros e estrangeiros que tanto influenciam o nosso jeito de pensar.
Ficção, poesia, teatro, ciências humanas, literatura infantojuvenil, entre outros textos, estão contemplados numa espécie de biblioteca básica recomendável a todo leitor, jovem ou experimentado. Livros dos quais ouvimos falar o tempo inteiro, que são citados, estudados nas escolas e universidades e recomendados pelos amigos.
Com lançamentos mensais, os livros da coleção podem acompanhá-lo a qualquer lugar: cabem em todos os bolsos. São portáteis, contemporâneos e, muito importante, têm preços bastante acessíveis.
Reafirmando o compromisso da Livraria Saraiva com a educação e a cultura do Brasil, a Saraiva de Bolso convida você a participar dessa grande e única aventura humana: a leitura.

Saraiva de Bolso. Leve com você.

 

Introdução

Prova confiável de uma peça elisabetana na época de sua primeira montagem é a publicação de uma edição “pirateada”, sem autorização dos donos do texto. O conceito de copyright tal como o conhecemos não existia e, ainda hoje, discute-se se os direitos de publicação ficavam com quem registrava seu pedido no Stationers’ Register, ou com quem imprimia primeiro. Como tampouco eram definidos os direitos de montagem, as companhias, que compravam o texto do autor, via de regra, não os queriam ver impressos, para que outras, menores, se apropriassem deles para excursionar pelo interior. Romeu e Julieta teve uma primeira edição péssima (um dos notórios bad quartos) em 1597, com texto reconstituído de memória por um ou dois atores que haviam trabalhado, ao que parece, em uma montagem bastante cortada.
Como frequentemente acontecia em tais casos, uma segunda edição, autorizada, aparece para provar que o que a companhia montava não era aquele monstrengo antes dado a público. Em 1599, portanto, aparece o Q2, que além de correto contém mais setecentos versos do que o Q1, baseado provavelmente no manuscrito de Shakespeare. Os especialistas identificam a probabilidade da origem por hábitos do poeta, como o de escrever, na rubrica, “Entra Will Kempe”, o ator que faria o papel, em lugar de escrever “Entra Pedro”, que é o criado da Ama.
Apesar de pirateado e apesar dos erros, o Q1 tem grande importância por trazer considerável contribuição à questão da data da peça. Diz a página de rosto: “A tragédia de excelentes conceitos Romeu e Julieta, como tem sido muitas vezes (e com grande aplauso) montada publicamente pelos ‘Criados do Muito Honorável Lorde Hunsdon’.” Acontece que os dois lordes Hunsdon, pai e filho, primos da rainha, ocuparam o cargo de Lorde Chamberlain, nome pelo qual é geralmente conhecida a companhia de Shakespeare, e que foi só entre julho de 1596 e março de 1597 — ou seja, entre a morte do primeiro e a no­meação do segundo — que o grupo foi conhecido apenas como “Os Homens do Lorde Hunsdon”.