A dita é um jugo
E o ser feliz oprime
Porque é um certo estado.
Não quieto nem inquieto meu ser calmo
Quero erguer alto acima de onde os homens
Têm prazer ou dores.
*
Texto de acordo com a nova ortografia.
Os poemas reunidos em Antologia poética foram publicados na Coleção L&PM Pocket nos livros: Cancioneiro (v. 654), Poemas de Alberto Caeiro (v. 489), Poemas de Álvaro de Campos (v. 566) e Odes de Ricardo Reis (v. 516).
Seleção e organização: Jane Tutikian
Capa: Ivan Pinheiro Machado. Ilustração: Retrato de Fernando Pessoa, óleo sobre tela (1964), por Almada Negreiros (1893-1970)
Revisão: L&PM Editores
Cip-Brasil. Catalogação na Fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
P567a
Pessoa, Fernando, 1888-1935
Antologia poética / Fernando Pessoa; organização de Jane Tutikian. – Porto Alegre, RS: L&PM, 2012.
(Coleção L&PM POCKET; v. 1013)
ISBN 978.85.254.2608-6
1. Antologias (Poesia portuguesa). I. Tutikian, Jane, 1952-. II. Título. III. Série.
12-0394. CDD: 869.1
CDU: 821.134.3-1
© desta edição, L&PM Editores, 2012
Todos os direitos desta edição reservados a L&PM Editores
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Sumário
Cancioneiro
Chuva Oblíqua
I
II
III
IV
V
VI
I
II
III
IV
V
VI
Natal
Pobre velha música!
Ela canta, pobre ceifeira
Sonho. Não sei quem sou neste momento.
O menino da sua mãe
Qualquer música
Natal... Na província neva.
Tenho dó das estrelas
Guia-me a só razão.
Autopsicografia
Isto
Eros e Psique
Dizem?
Poemas de Alberto Caeiro
O guardador de rebanhos (1911-1912)
II
VIII
XX
XXIV
XXXII
II
VIII
XX
XXIV
XXXII
O pastor amoroso (1914-1930)
Quando eu não te tinha
O amor é uma companhia
Eu não sei falar porque estou a sentir
Quando eu não te tinha
O amor é uma companhia
Eu não sei falar porque estou a sentir
Poemas inconjuntos (1913-1915)
A espantosa realidade das coisas
Se, depois de eu morrer, quiserem escrever...
A espantosa realidade das coisas
Se, depois de eu morrer, quiserem escrever...
Poemas de Álvaro de Campos
Ode triunfal
Lisbon revisited (1923)
Tabacaria
Mestre, meu mestre querido!
Aniversário
Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
Lisboa com suas casas
Todas as cartas de amor são
Poema em linha reta
O futuro
Odes de Ricardo Reis
Mestre, são plácidas todas as horas...
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio
As rosas amo dos jardins de Adônis...
Seguro assento na coluna firme
Tão cedo passa tudo quanto passa!
Quantos gozam o gozo de gozar
Não sei se é amor que tens, ou amor que finges
Para ser grande, sê inteiro
Temo, Lídia, o destino
Aos deuses peço só que me concedam...
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