E o vento levou

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

M668v

Mitchell, Margaret, 1900-1949

E o vento levou ... [recurso eletrônico] / Margaret Mitchell ; tradução Marilene Tombini. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Record, 2015.
recurso digital
Tradução de: Gone with the wind
Formato: epub
Requisitos do sistema: adobe digital editions
Modo de acesso: world wide web
ISBN 978-85-01-10329-1 (recurso eletrônico)
1. Estados Unidos - História - 1815-1861 - Ficção. 2. Romance americano. 3. Livros eletrônicos. I. Tombini, Marilene. II. Título.

15-27441

CDD: 813

CDU: 821.111(73)-3

Título original em inglês:

GONE WITH THE WIND

Copyright © 1936 by Macmillan Publishing Company, a division of Macmillan, Inc.

Copyright renewed 1964 by Stephen Mitchell and Trust Company of Georgia as Executors of Margaret Mitchell Marsh. Copyright renewed 1964 by Stephen Mitchell.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produto da imaginação da autora ou utilizados ficcionalmente. Qualquer semelhança com nomes, pessoas ou acontecimentos reais é mera coincidência.

Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou em parte, através de quaisquer meios. Os direitos morais da autora foram assegurados.

Direitos exclusivos de publicação em língua portuguesa somente para o Brasil adquiridos pela

EDITORA RECORD LTDA.

Rua Argentina, 171 – Rio de Janeiro, RJ – 20921-380 – Tel.: 2585-2000, que se reserva a propriedade literária desta tradução.

Produzido no Brasil

ISBN 978-85-01-10329-1

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Sumário

  • Capa
  • Rosto
  • Créditos
  • Dedicatoria
  • Primeira Parte
  • Capítulo 1
  • Capítulo 2
  • Capítulo 3
  • Capítulo 4
  • Capítulo 5
  • Capítulo 6
  • Capítulo 7
  • Segunda Parte
  • Capítulo 8
  • Capítulo 9
  • Capítulo 10
  • Capítulo 11
  • Capítulo 12
  • Capítulo 13
  • Capítulo 14
  • Capítulo 15
  • Capítulo 16
  • Terceira Parte
  • Capítulo 17
  • Capítulo 18
  • Capítulo 19
  • Capítulo 20
  • Capítulo 21
  • Capítulo 22
  • Capítulo 23
  • Capítulo 24
  • Capítulo 25
  • Capítulo 26
  • Capítulo 27
  • Capítulo 28
  • Capítulo 29
  • Capítulo 30
  • Quarta Parte
  • Capítulo 31
  • Capítulo 32
  • Capítulo 33
  • Capítulo 34
  • Capítulo 35
  • Capítulo 36
  • Capítulo 37
  • Capítulo 38
  • Capítulo 39
  • Capítulo 40
  • Capítulo 41
  • Capítulo 42
  • Capítulo 43
  • Capítulo 44
  • Capítulo 45
  • Capítulo 46
  • Capítulo 47
  • Quinta Parte
  • Capítulo 48
  • Capítulo 49
  • Capítulo 50
  • Capítulo 51
  • Capítulo 52
  • Capítulo 53
  • Capítulo 54
  • Capítulo 55
  • Capítulo 56
  • Capítulo 57
  • Capítulo 58
  • Capítulo 59
  • Capítulo 60
  • Capítulo 61
  • Capítulo 62
  • Capítulo 63
  • Colofon
  • E o vento levou
  • Para
    J. R. M.

    Primeira Parte

    Capítulo 1

    Scarlett O’Hara não era linda, mas os homens raramente se davam conta disso quando enredados por seu encanto, como acontecia aos gêmeos Tarleton. Em seu rosto, os traços delicados da mãe, uma aristocrata litorânea de ascendência francesa, combinavam-se com excessiva nitidez aos do pai irlandês, mais grosseiros. Mas era um rosto arrebatador, de queixo pontudo e maxilar quadrado. Os olhos eram verde-claros, sem qualquer toque de castanho, sombreados por profusos cílios negros de pontas levemente arqueadas. As sobrancelhas espessas e escuras, um tanto oblíquas, sobressaíam-se na pele alva como a magnólia, aquela pele tão apreciada pelas mulheres sulistas, e muito bem protegida contra o sol quente da Geórgia por chapéus de sol, véus e luvas.

    Sentada com Stuart e Brent Tarleton à sombra fresca da varanda de Tara, a fazenda de seu pai, naquela iluminada tarde de abril de 1861, ela fazia uma bela figura. Seu novo vestido florido de musselina verde espalhava dez metros de tecido ondulante à sua volta e combinava perfeitamente com as sapatilhas de pelica que o pai lhe trouxera recentemente de Atlanta. O vestido se ajustava com exatidão à cintura de 43 centímetros, a menor em três condados, e o corpete justo revelava seios maduros para seus 16 anos. Mas, apesar de toda a modéstia das saias espalhadas, do recato do cabelo preso em um coque suave e da tranquilidade das pequenas mãos brancas cruzadas sobre o colo, sua verdadeira personalidade não ficava oculta. Os olhos verdes no rosto meigo eram turbulentos, voluntariosos, cheios de vida, em desacordo com seu ar decoroso.