. .
— Sim, é isso mesmo. Quantos passageiros eram?
— Quatro, se não me engano. Três homens e uma espécie de missionária.
— Um deles não se chamava, por acaso, Conway?
Sanders respondeu, surpreso:
— Mas sim, era um deles. "Glória" Conway. . . Conhecia-o?
— Andamos na mesma escola — tornou Rutherford, meio embaraçado. Porque, embora dissesse a verdade, sentia que não lhe ficava bem fazer esta observação.
— Era, a julgar pelo que fez em Baskul, um grande tipo.
— Era, sim — concordou Rutherford. — Indubitavelmente. Mas que coisa extraordinária. . . Sim, extraordinária. . .
Pareceu sair de um devaneio e disse:
— Os jornais não deram a notícia, senão eu a teria lido. . . Como foi isso?
Sanders não se sentia agora muito a gosto. Pareceu-me até que corava.
— Para dizer a verdade — replicou enfim —, creio que fui mais longe do que devia. . . Bem, isso talvez já não tenha tanta importância. . . Será novidade velha, sabida em todos os cassinos de oficiais, para não falar nos bazares. A história foi abafada, já se vê. . . quero dizer, a maneira como se deu o fato. Não era notícia para ser bem recebida, não! O governo apenas anunciou a perda de um aparelho, mencionando os nomes. Uma dessas notícias que não chamam muita atenção fora do círculo interessado.
Naquele momento voltava Wyland e Sanders foi-lhe dizendo, a modo de desculpa:
— Estes amigos estavam falando de "Glória " Conway, Wyland.
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