Machado de Assis Read Online
1839 |
Nasce, a 21 de junho, Joaquim Maria Machado de Assis, na quinta do Livramento, morro do Livramento, Rio de Janeiro. Batismo na Capela da Senhora do Livramento, Paróquia de Santa Rita, a 13.11.1839. Foram seus pais: Francisco José de Assis, pardo, e Maria Leopoldina Machado, portuguesa da ilha de São Miguel, casados a 19.8.1838, agregados da quinta do Livramento, pertencente a d. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do brigadeiro e senador do Império Bento Barroso Pereira. Os avós paternos foram os pardos forros Francisco de Assis e Inácia Maria Rosa. Viveu a infância no morro do Livramento, pouco se sabendo dela. Cedo perdeu a mãe e uma irmã. Foi sacristão da igreja da Lampadosa e aprendeu as primeiras letras numa escola em São Cristóvão. A madrasta Maria Inês, lavadeira, mulher de excelente coração, foi o grande arrimo de sua infância, em especial após o falecimento do pai. |
1855 |
Publica, na Marmota Fluminense, a poesia “Ela”, seu primeiro trabalho. A colaboração nesse periódico estende-se até 1861. |
1856 |
Entra para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, ficando até 1858. Conheceu, então, Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor. |
1858 |
Entra para a tipografia e livraria Paula Brito, como revisor e caixeiro. |
1858-59 |
Colaboração em O Paraíba, de Petrópolis. |
1858-64 |
Colaboração no Correio Mercantil. |
1859-60 |
Colaboração na revista O Espelho, a primeira com caráter obrigatório. |
1860-67 |
Colaboração no Diário do Rio de Janeiro, a convite de Quintino Bocaiúva. Usou os pseudônimos de Gil, Job, Platão. Na mesma época, até 1875, colaborou na Semana Ilustrada, com o pseudônimo dr. Semana, além de usar o próprio nome. |
1863 |
Inicia a colaboração no Jornal das Famílias, no qual publicou muitos contos, até 1878, tendo usado vários pseudônimos: Job, Vítor de Paula, Lara, Max etc. |
1864 |
Crisálidas. |
1865 |
Fundação da Arcádia Fluminense, sendo Machado de Assis sócio fundador. A sociedade realizou diversos saraus, nos quais tomou parte com a leitura de poe-sias. |
1866 |
Chegada ao Rio de Janeiro de Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais. |
1867 |
Nomeação de ajudante do diretor do Diário Oficial. |
1869 |
Contrato com a Editora Garnier para a edição de Contos fluminenses e Falenas. Publicação em dezembro do mesmo ano. A Casa Garnier foi a editora de toda a sua obra. Casamento com Carolina Augusta Xavier de Novais. O casal passou a morar na rua dos Andradas. |
1872 |
Ressurreição. |
1873 |
Histórias da meia-noite. Nomeação para primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. |
1874 |
Residência na rua da Lapa. |
1875 |
Residência na rua das Laranjeiras. Americanas. |
1878-79 |
Temporada em Friburgo, por motivo de doença. |
1881 |
Memórias póstumas de Brás Cubas. Saíra, em 1880, na Revista Brasileira. Oficial de gabinete de Pedro Luís, ministro da Agricultura. Inicia a colaboração efetiva na Gazeta de Notícias, a qual mantém até 1897. |
1882 |
Papéis avulsos. Férias em Friburgo ou Petrópolis. |
1883 |
Começa a aprender alemão. |
1884 |
Residência à rua Cosme Velho, 18. |
1888 |
Oficial da Ordem da Rosa, por decreto imperial. |
1889 |
Diretor da Diretoria do Comércio. |
1891 |
Quincas Borba. Discurso no lançamento da pedra fundamental da estátua de José de Alencar. |
1892 |
Diretor-geral da Viação. |
1896 |
Várias histórias. |
1897 |
Presidência da Academia Brasileira de Letras, fundada no ano anterior. |
1898 |
Disponibilidade na direção da Viação. Publicação dos trabalhos de Labieno (Lafaiete Rodrigues Pereira), no Jornal do Commercio, defendendo M.A. das críticas de Sílvio Romero. Os artigos foram reunidos no livro Vindiciae. |
1899 |
Dom Casmurro, Páginas recolhidas. Contrato com a Editora Garnier para a edição de dez de suas obras. |
1901 |
Poesias completas. Artigos de Múcio Teixeira, no Jornal do Brasil, com severa crítica das Poesias completas. |
1902 |
Reverte à atividade como diretor da Secretaria de Indústria, do Ministério da Viação. Diretor-geral de Contabilidade. |
1904 |
Esaú e Jacó. Friburgo. Membro correspondente da Academia das Ciências, de Lisboa. Falece d. Carolina (20 de outubro). |
1905 |
Sessão solene da Academia Brasileira de Letras para entrega de um ramo de carvalho de Tasso, enviado por Joaquim Nabuco. |
1906 |
Relíquias de Casa Velha. |
1907 |
Discurso a Guglielmo Ferrero. |
1908 |
Memorial de Aires. Licença para tratamento de saúde. Falecimento (29 de setembro). Discurso de Rui Barbosa, em nome da Academia Brasileira de Letras. |
Três tesouros perdidos 6
Uma tarde, eram quatro horas, o sr. X... voltava à sua casa para jantar.
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