Um dos três juízes dos mortos que chegavam ao Hades. Os outros dois eram Radamanto e Éaco.
[82]. Alusão ao mito de Sísifo, condenado a rolar para sempre uma pedra na encosta de uma montanha para recolocá-la no seu cume.
[83]. Alusão ao mito de Tântalo, condenado a morrer de sede embora estivesse próximo da água e dos frutos, que dele se furtavam assim que ele se movia para deles se servir. Tântalo foi condenado por servir a carne do próprio filho num banquete aos deuses.
[84]. Provável alusão a Tício, gigante enviado ao Hades por Zeus, cujo fígado era para sempre devorado por um abutre.
[85]. Lago considerado como uma das entradas do inferno. Como Cocito, citado mais acima, desempenha a função de metonímia do Hades.
[86]. Túmulo, sepultura.
[87]. Nessa ira, nota-se a apologia do poeta em relação à mocidade – ele um homem que começa a envelhecer e está apaixonado por uma jovem de menos de vinte anos.
[88]. Alusão aos amores de Apolo (Dafne, Cassandra etc.), de Júpiter/Zeus (Leda, Europa, Alcmena, Dânae etc.), de Marte, que amou Vênus. Com esses exemplos, o poeta ressalta à amada que se deve amar a beleza e o espírito, e não a riqueza material.
[89]. Um dos pseudônimos poéticos de Cláudio Manuel da Costa, Glauceste Satúrnio.
[90]. Pastora amada de Glauceste.
[91]. Aqui, dotada de graças, e não divertida, como na acepção mais usual atualmente.
[92]. Alumia, ilumina.
[93]. O poeta retoma o passar do tempo, obsessão de Gonzaga, um quarentão apaixonado pela jovem Marília.
[94]. As chuvaradas.
[95]. Exaltação da natureza como padrão clássico de beleza. A apologia do locus amoenus (lugar ameno) da natureza serena e tranquila.
[96]. Ferimento, picada.
[97]. Mais uma vez, o poeta ressalta a amada como deusa.
[98]. Nota-se o ritmo saltitante dessa lira, graças à métrica em redondinha menor (cinco sílabas).
[99]. Espécie de coruja.
[100]. Espelho de parede inserido entre duas janelas.
[101]. Poeta ou profecia, ambas as acepções combinam com o poema.
[102]. Humilde.
[103]. Torquato Tasso (1544-1595), poeta italiano, autor da pastoral Aminta (1573) e do poema épico Jerusalém libertada (1581), que mesclam episódios heróicos e romanescos.
[104]. Francesco Petrarca (1304-1374), poeta e humanista italiano. Também historiador, arqueólogo e pesquisador de manuscritos antigos, foi o primeiro dos grandes humanistas da Renascença.
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