Tornou-se célebre principalmente pelos poemas em toscano e pelos sonetos As rimas e Os triunfos, compostos em homenagem a Laura de Noves e reunidos no Cancioneiro (1470), cujo refinamento no lirismo amoroso deu origem ao petrarquismo.
[105]. Musa de Petrarca.
[106]. Musa de Tasso.
[107]. Cavalos de raça.
[108]. Afine.
[109]. Notas musicais.
[110]. Dos que têm gosto de sal.
[111]. Em latim, Caius Marcius Coriolanus, general romano (séc. V a.C.), que conquistou Corioli, capital dos volscos (493 a.C.), e foi exilado por atentar contra os direitos da plebe. Aliado aos volscos, sitiou Roma, a qual poupou diante das súplicas da mãe e da esposa.
[112]. Que não se deixa cativar.
[113]. Faixa que cobre os olhos do Amor, significando sua cegueira.
[114]. Alusão ao poema épico de Homero, Odisseia, quando Ulisses se vale da sabedoria para não se deixar seduzir pelo canto das sereias.
[115]. Nota-se que o poeta reescreve a mitologia para exaltar a beleza de Marília. Ao contrário do mito, em que Vênus não concebe a ninguém o posto de mais bela, nesta lira, ela o faz de bom grado em favor de Marília.
[116]. A estrofe alude às conquistas de Alexandre o Grande (356-323), imperador da Macedônia e conquistador da Grécia, morto aos 33 anos de idade, depois de grandes feitos.
[117]. Alusão a Júlio Cesar (101-44 a.C.), que dividiu o primeiro triunvirato romano com Pompeu e Crasso, tornando-se o primeiro imperador romano ao matar Pompeu.
[118]. Referência a Caio Júlio César Otaviano Augusto (63 a.C.-14 d.C.), imperador romano, sobrinho-neto de Júlio César e seu herdeiro, recebeu inicialmente o nome de Otávio, depois Otaviano. Associado a Antônio e Lépido em um triunvirato, assegurou para si a Itália e o Ocidente e derrotou o exército republicano na batalha de Filipos (42 a.C.).
[119]. Divindades dos bosques, dotadas de poderes proféticos e guardiãs das colheitas e rebanhos, identificadas com Pã.
[120]. Cruéis.
[121]. Ao longo da obra, Gonzaga funde Marília a deuses e semideuses, estratégia devida à grande influência da mitologia clássica na literatura arcádica.
[122]. Representação paradoxal do Amor, representando tanto como tirania quanto como alegria.
[123]. Poeta lírico grego que viveu no séc. VI a.C. e compôs hinos ternos sobre o amor e o vinho.
[124]. Baco ou Dionísio, deus do vinho nascido da coxa de Júpiter/Zeus após a morte de sua mãe, Sêmele.
[125]. Essa estrofe se refere à destruição de Troia em decorrência do rapto de Helena e da derrota de Marco Antônio por Otávio Augusto.
[126]. Até Cupido confunde Marília com Vênus, estratégia poética para comprovar a beleza da musa gonzaguiana.
[127]. Pérolas.
[128].
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