Nessa ira, nota-se a apologia do poeta em relação à mocidade – ele um homem que começa a envelhecer e está apaixonado por uma jovem de menos de vinte anos.
[88]. Alusão aos amores de Apolo (Dafne, Cassandra etc.), de Júpiter/Zeus (Leda, Europa, Alcmena, Dânae etc.), de Marte, que amou Vênus. Com esses exemplos, o poeta ressalta à amada que se deve amar a beleza e o espírito, e não a riqueza material.
[89]. Um dos pseudônimos poéticos de Cláudio Manuel da Costa, Glauceste Satúrnio.
[90]. Pastora amada de Glauceste.
[91]. Aqui, dotada de graças, e não divertida, como na acepção mais usual atualmente.
[92]. Alumia, ilumina.
[93]. O poeta retoma o passar do tempo, obsessão de Gonzaga, um quarentão apaixonado pela jovem Marília.
[94]. As chuvaradas.
[95]. Exaltação da natureza como padrão clássico de beleza. A apologia do locus amoenus (lugar ameno) da natureza serena e tranquila.
[96]. Ferimento, picada.
[97]. Mais uma vez, o poeta ressalta a amada como deusa.
[98]. Nota-se o ritmo saltitante dessa lira, graças à métrica em redondinha menor (cinco sílabas).
[99]. Espécie de coruja.
[100]. Espelho de parede inserido entre duas janelas.
[101]. Poeta ou profecia, ambas as acepções combinam com o poema.
[102]. Humilde.
[103]. Torquato Tasso (1544-1595), poeta italiano, autor da pastoral Aminta (1573) e do poema épico Jerusalém libertada (1581), que mesclam episódios heróicos e romanescos.
[104]. Francesco Petrarca (1304-1374), poeta e humanista italiano. Também historiador, arqueólogo e pesquisador de manuscritos antigos, foi o primeiro dos grandes humanistas da Renascença. Tornou-se célebre principalmente pelos poemas em toscano e pelos sonetos As rimas e Os triunfos, compostos em homenagem a Laura de Noves e reunidos no Cancioneiro (1470), cujo refinamento no lirismo amoroso deu origem ao petrarquismo.
[105]. Musa de Petrarca.
[106]. Musa de Tasso.
[107]. Cavalos de raça.
[108]. Afine.
[109]. Notas musicais.
[110]. Dos que têm gosto de sal.
[111]. Em latim, Caius Marcius Coriolanus, general romano (séc. V a.C.), que conquistou Corioli, capital dos volscos (493 a.C.), e foi exilado por atentar contra os direitos da plebe.
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