Alusão ao suplício de Tício, cujo fígado era para sempre devorado por um abutre.

[154]. Alusão ao suplício de Tântalo, de quem a água e os frutos se desviavam quando deles ele buscava se fartar.

[155]. Choupana. Note-se que as liras gonzaguinas retratam um cenário pastoril.

[156]. O último dos patriarcas bíblicos. Filho de Isaac, soube em sonho que seus doze filhos seriam ancestrais das doze tribos de Israel.

[157]. José.

[158]. Alusão a Júlio César.

[159]. Dario (?-486 a.C.), rei da Pérsia. Conquistou o Punjab, a Trácia e a Macedônia, reconstituindo o Império Persa. Dividiu-o em satrapias e fez construir Persépolis. Foi derrotado pelos gregos em Maratona (490 a.C.). Dario III Codomanos (?- 330 a.C.), rei da Pérsia. Derrotado por Alexandre o Grande em Issos, foi morto por um dos seus sátrapas.

[160]. Alusão a Alexandre o Grande.

[161]. Príncipe troiano, herói da Eneida, poema épico de Virgílio. Inspirada na Ilíada e na Odisseia, essa epopeia nacional narra as peregrinações de Eneias após o incêndio de Troia e o estabelecimento dos troianos na Itália, anunciando a fundação de Roma.

[162]. Alusão ao elegante costume da nobreza de Vila Rica de o noivo bordar o vestido nupcial daquela que seria sua esposa.

[163]. Pastores.

[164]. Herança; propriedade rural.

[165]. Instrumento de tração animal ou mecânica cuja peça essencial (relha) rasga e revolve o solo para prepará-lo ao cultivo.

[166]. Alusão a Tício.

[167]. Na mitologia grega, as Parcas são as três irmãs que presidem o destino dos homens: Cloto fia o fio da vida; Láquesis o enrola e, Átropos, corta-o.

[168]. Note-se que o tema da reclusão na masmorra se torna frequente a partir desta lira.

[169]. Vênus.

[170]. Ânimo.

[171]. José Pedro Machado Coelho Torres, o desembargador que presidia os interrogatórios na prisão da Ilha das Cobras, onde o poeta se encontrava encarcerado.

[172]. Alusão ao Visconde de Barbacena, governador da Capitania das Minas Gerais, a quem Gonzaga já dedicara a Lira XIV da Parte II.

[173]. Com as.

[174]. Indigno.

[175].