Norte e Sul (Edição Bilíngue)
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NOTA
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPÍTULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPÍTULO 49
CAPÍTULO 50
CAPÍTULO 51
CAPÍTULO 52
NORTH AND SOUTH
NOTE
CHAPTER 1
CHAPTER 2
CHAPTER 3
CHAPTER 4
CHAPTER 5
CHAPTER 6
CHAPTER 7
CHAPTER 8
CHAPTER 9
CHAPTER 10
CHAPTER 11
CHAPTER 12
CHAPTER 13
CHAPTER 14
CHAPTER 15
CHAPTER 16
CHAPTER 17
CHAPTER 18
CHAPTER 19
CHAPTER 20
CHAPTER 21
CHAPTER 22
CHAPTER 23
CHAPTER 24
CHAPTER 25
CHAPTER 26
CHAPTER 27
CHAPTER 28
CHAPTER 29
CHAPTER 30
CHAPTER 31
CHAPTER 32
CHAPTER 33
CHAPTER 34
CHAPTER 35
CHAPTER 36
CHAPTER 37
CHAPTER 38
CHAPTER 39
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CHAPTER 41
CHAPTER 42
CHAPTER 43
CHAPTER 44
CHAPTER 45
CHAPTER 46
CHAPTER 47
CHAPTER 48
CHAPTER 49
CHAPTER 50
CHAPTER 51
CHAPTER 52
ELIZABETH GASKELL
ELIZABETH GASKELL
NORTE E SUL
EDIÇÃO BILÍNGUE
NORTH AND SOUTH

EDITORA LANDMARK
2012
Copyright © by Editora Landmark LTDA.
Todos os direitos reservados à Editora Landmark Ltda.
Primeira edição: Chapman & Hall Publishing Company Londres; 1855
Publicado inicialmente na revista literária “Households Words” entre setembro de 1854 e janeiro de 1855
Diretor editorial: Fabio PEDRO-Cyrino
Tradução e notas: Doris Goettems
REVISÃO: FRANCISCO DE FREITAS
Diagramação e Capa: Arquétipo Design+Comunicação
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, CBL, SP, Brasil)
GASKELL, Elizabeth (1810-1865)
NORTE E SUL - North and South
Elizabeth Gaskell; {tradução e notas Doris Goettems}
São Paulo : Editora Landmark, 2011.
Título Original: North and South
Edição bilíngue : inglês / português
ISBN 978-85-88781-97-9
e-ISBN 978-85-88781-98-6
1. Ficção inglesa. I. Título.
II. Título: North and South
11-00725 / CDD - 823
Índices para catálogo sistemático:
1. Ficção: Literatura inglesa / 823
Textos originais em inglês de domínio público.
Reservados todos os direitos desta tradução e produção.
Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida E OU ARMAZENADA EM SEU TODO OU EM PARTES por fotocópia microfilme, processo fotomecânico ou eletrônico sem permissão expressa da Editora Landmark, conforme Lei n° 9610, de 19 DE FEVEREIRO 1998.
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Impresso em São Paulo, SP, Brasil
Printed in Brazil
2015
NOTA
Quando surgiu nas páginas de “Household Words”, este conto teve que adaptar-se às condições impostas pelas exigências de uma publicação semanal e, da mesma forma, confinar-se dentro dos limites anunciados, de modo a manter a confiança do público. Ainda que estas condições tenham sido amenizadas tanto quanto possível, o autor viu-se impossibilitado de desenvolver a história do modo originalmente pretendido e foi obrigado, em especial, a avançar os acontecimentos em direção ao final com improvável rapidez. Para corrigir de alguma forma este óbvio defeito, várias passagens curtas foram inseridas e muitos capítulos novos adicionados. Com esta breve explicação, este conto é entregue à benevolência do leitor.
“Rogo a ele, humildemente, que por misericórdia e piedade,
De sua rude feitura tenha compaixão.”[1]
[1] Verso do poema “The Churl and the Bird” (O camponês e o pássaro), de autoria do poeta inglês John Lydgate (c.1370-c.1451).
CAPÍTULO 1
CORRIDA PARA O CASAMENTO
– Ah! Noiva, depois casada e...
– Edith! – disse Margaret, gentilmente – Edith!
Mas, como Margaret já suspeitara, Edith caíra no sono. Estava recostada no sofá da sala dos fundos em Harley Street, parecendo adorável envolta em musselina branca e fitas azuis. Se Titânia alguma vez houvesse usado musselina branca e fitas azuis e tivesse caído no sono em um sofá de damasco carmim em uma sala dos fundos, Edith poderia se passar por ela. Margaret foi outra vez atingida pela beleza da prima. Foram criadas juntas desde a infância, e durante todo esse tempo Edith sempre se distinguia perante todos, exceto Margaret, por sua beleza. Margaret nunca pensara sobre isso até poucos dias atrás, quando a perspectiva de vir a perder em breve a sua companheira parecia aumentar cada um dos doces encantos e qualidades de Edith. Estiveram conversando sobre vestidos de casamento e cerimônias de casamento; sobre o Capitão Lennox e o que ele dissera a Edith sobre a sua futura vida em Corfu, onde seu regimento estava sediado; sobre a dificuldade de manter um piano afinado (uma dificuldade que Edith pareceu considerar como uma das mais terríveis que poderiam acontecer na sua vida de casada); sobre quais vestidos ela necessitaria nas visitas à Escócia, que aconteceriam logo após o casamento. Mas o tom sussurrado foi se tornando mais sonolento, e Margaret percebeu, após uma pausa de alguns minutos, que, como havia imaginado, a despeito do burburinho na sala ao lado, Edith se entregara a uma tranquila soneca depois do jantar, deitada sobre uma pilha macia de musselina e fitas e cachos sedosos.
Margaret estava a ponto de contar à prima alguns dos planos e ideias que tivera sobre a sua futura vida no presbitério no campo, onde seu pai e sua mãe viviam, e onde ela sempre passara férias muito felizes – embora nos últimos dez anos a casa da sua tia Shaw tivesse sido o seu lar. Mas na falta de uma ouvinte, devia refletir sobre a mudança em sua vida silenciosamente, como fizera até aqui. Eram reflexões felizes, embora maculadas pelo pesar de ser separada, por tempo indefinido, de sua gentil tia e da querida prima. Quando estava pensando na delícia de ocupar o importante posto de filha única no presbitério de Helstone, chegaram aos seus ouvidos pedaços da conversa no outro cômodo. Sua tia Shaw conversava com as cinco ou seis senhoras que haviam jantado lá, cujos maridos ainda estavam na sala de jantar. Eram as pessoas mais íntimas da casa, vizinhos a quem Mrs. Shaw considerava amigos, pois costumava jantar com eles com mais frequência do que com outras pessoas; também porque, se ela ou Edith precisassem de qualquer coisa da parte deles, ou eles precisassem dela, não tinham escrúpulos em fazer uma visita uns aos outros antes do almoço. Essas senhoras e seus maridos haviam sido convidados, na sua qualidade de amigos, para um jantar de despedida em honra ao próximo casamento de Edith. A própria Edith fez alguma objeção a esse arranjo, pois esperava que o Capitão Lennox viesse no último trem, ainda naquela noite. Mas, embora fosse uma criança mimada, Edith era muito descuidada e preguiçosa para ter uma vontade própria muito forte – e cedeu ao descobrir que a mãe havia encomendado algumas delicadas iguarias da estação, que se supõe serem sempre eficazes contra a tristeza excessiva nos jantares de despedida. Contentou-se em ficar recostada na cadeira, apenas brincando com a comida no prato, parecendo séria e ausente, enquanto todos ao redor se divertiam com os ditados de Mr. Grey, o cavalheiro que sempre sentava à cabeceira da mesa nos jantares de Mrs. Shaw e pedia à Edith que tocasse alguma coisa na sala de visitas. Mr. Grey foi especialmente agradável quanto a este jantar de despedida, e os cavalheiros se demoraram no andar de baixo mais tempo que o usual.
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